O exuberante Moisés da novela da TVI "Destinos Cruzados" não podia ser mais diferente do homem que o interpreta. Pedro Teixeira é, aos 32 anos, um homem feliz com o que a vida lhe deu: o trabalho, a filha Maria, e o amor da sua vida, a atriz Cláudia Vieira.
Já sabe qual é a diferença entre o bife da vazia e do pojadouro?
Ahahaha [risos]! Quer que lhe diga?
Não, não, era só para perceber se sabia.
Agora já sei, antes não percebia nada [risos]!
Como se preparou para interpretar Moisés [personagem de Destinos Cruzados que trabalha no talho Carnes Perfumadas]?
Estive no Talho do Tony, na Costa de Caparica. É de um amigo do meu sogro, que se ofereceu logo para me ajudar. Estive quatro dias no talho a aprender a cortar carne, a observar como eles se comportam com os clientes… Nesse aspeto não tem nada que ver com Moisés.
Ficou com outro respeito pela profissão?
Acho que é uma profissão muito engraçada. O que senti, pelo menos no talho onde vou, e neste na Costa, é que eles se divertem bastante com o que estão a fazer, com os clientes, e que são amigos uns dos outros.
Está a viver muito intensamente esta personagem.
Acima de tudo, estou a fazer um trabalho muito diferente dos que tinha feito até agora e estou a divertir-me bastante. Divirto-me com a equipa técnica. Às vezes, há buchazinhas, que são eles que sugerem… É giro. O Moisés foi crescendo. Não foi só ideia do [António] Barreira, não foi só ideia minha… fomos todos criando esta personagem que me está a dar um gozo tremendo. E a forma como nos divertimos no plateau passa cá para fora. Cortamos muitas cenas a meio porque nos desmanchamos a rir.
Até que ponto teve liberdade para criar Moisés?
Soube que ia fazer o Moisés quatro ou cinco meses antes das gravações começarem. Coisa que hoje é muito raro acontecer. A personagem do Matias na novela Anjo Meu só soube dois dias antes o que ia fazer quando fui substituir o Zeca [José Carlos Pereira]. Desta vez tive tempo para me preparar fisicamente, o que foi importante. Assim que percebi o que ia fazer, liguei imediatamente ao Barreira para perceber o que seria o Moisés. Foi aí que ele me disse que era um talhante, mulherengo, bairrista.
Na novela vemo-lo muitas vezes de tronco nu. Trabalhou o corpo propositadamente?
Quando soube que ia andar quase sempre despido, falei com a direção do meu ginásio, expliquei o que ia acontecer e eles arranjaram-me um instrutor pessoal para trabalhar esse aspeto. Procurei uma nutricionista e estive um mês no Algarve a treinar todos os dias, porque era necessário e fazia todo o sentido.
Há algum Moisés real que o tenha inspirado?
Conheço um quase-Moisés, o Paulo Bravo, que trabalhou connosco na Plural e que é presidente de uma coletividade na Madragoa [bairro lisboeta]. No teste de imagem lembrámo-nos dele. Ligámos-lhe para saber como era na Madragoa, se a malta nova andava a usar bigode, e ele disse que sim, que era uma coisa engraçada e que se usava. Houve cuidado a fazer as coisas, não foi só vamos fazer um boneco engraçado com bigodinho e o cabelo puxado para trás. Houve algum cuidado para tornar as coisas credíveis e não ser só uma palhaçada.
Tem receio de que o Moisés se torne demasiado boneco?
Tenho, e às vezes acontece. Mas somos logo chamados à terra porque temos uma ótima diretora de atores, a Lucinda [Loureiro], que controla essas situações. O que temos de passar é a interioridade da personagem. Apesar de haver muitas situações engraçadas, acho que devemos sobretudo tornar as coisas reais. Não gosto de acabar uma cena e dizer não acredito em nada disto. E, quando isso acontece, peço sempre para repetir, porque ou acreditamos naquilo que estamos a fazer ou a verdade não passa.
Disse que na novela Anjo Meu teve dois dias para se preparar para substituir José Carlos Pereira. Ficou um bocado “à rasca”?
Fiquei completamente em pânico. Aconteceu-me uma situação inédita. O Thiago Justino foi “nomeado” para me acompanhar no primeiro mês de gravações. Ou seja, tinha um diretor de atores só para mim.
Foi angustiante?
Não, foi bom. O elenco era ótimo e isso facilitou. Eles receberam-me bem, perceberam a minha situação e tentaram ajudar-me. Também me diverti, apesar de ser uma personagem mais carregada.
Sentiu-se bombeiro?
Não. Senti que a Plural conta comigo. Senti que, nessa altura, foi o melhor que podia ter acontecido a um colega meu. O Matias era uma personagem que exigia muito trabalho e, se calhar, não era o momento certo para o Zeca a estar a fazer. Toda a gente percebeu. Ele percebeu. Foi bom para mim, foi bom para ele, que depois acabou por entrar com a personagem do Pepito Martinez. Hoje está bem e somos todos um bocadinho mais felizes por causa disso.
Quando é abordado na rua pelas pessoas que veem a novela, há muitos Moisés?
Isso não, mas tive situações no bairro onde moro de senhoras que veem ter comigo e dizem que adoram a novela, o Moisés, e que não estavam à espera de me ver fazer uma coisa assim porque estavam habituadas a ver um Pedro diferente. Isso é bom para mim, é sinal de que as coisas estão a funcionar bem.
A Cláudia [Vieira] disse na apresentação da novela da SIC Ambição que o Pedro estava “uma tentação”.
Ela disse isso [risos]?
Ouve muitos piropos?
Não. Para já, as pessoas sabem que sou apaixonadíssimo pela Cláudia e, acima de tudo, respeitam-me e respeitam-na.
Fica intimidado quando tem de fazer cenas em tronco nu?
Fico. Sempre. Agora já me vou habituando, mas no início foi complicado. Sempre que tenho esse tipo de cenas incomoda-me um bocadinho. Mas incomoda-me mais no trajeto até à Plural, no carro, a pensar que vou fazer aquele tipo de cenas, do que quando estou lá, preparado. Aí, passa tudo e fazemos as cenas na boa.
Vê o seu trabalho?
Vejo. Não era normal ver, não sei se por desleixo. Apesar de trabalhar as minhas personagens, era-me atribuído um género de personagem e caí um bocadinho numa zona de conforto, estava mais instalado. Era um trabalho que gostava de fazer mas que não tinha tanta curiosidade para ver como tenho para ver o Moisés. O Moisés é uma personagem completamente diferente, e ainda tenho algum receio quando o estou a fazer. Gosto de chegar a casa e ver o que fiz, se resultou ou não. Dou por mim a ver muitas vezes a novela.
Porque é que Destinos Cruzados não bate Dancin’Days nas audiências?
Não faço a mínima ideia [risos]! Não sei se devia estar a dizer isto, mas já fiz novelas com uma qualidade muito inferior a esta e que foram sucessos de audiência estrondosos! E esta não está a ser. Está com boas audiências, mas não está a chegar ao primeiro lugar. O nosso trabalho continua a ser o mesmo, quer estejamos a trabalhar para dois milhões ou para um milhão. Em termos artísticos, esta novela superou as minhas expectativas. Em termos de números, está um bocadinho aquém do que eu esperava. Justificação para isso? Não faço ideia.
Acha que este é o fim de um ciclo para a ficção da TVI?
Não, nada! Inclusive, Mundo ao Contrário está a fazer números bons, tem um bom elenco e vamos ver… É bom que a concorrência se esmere porque a TVI está com força!
A concorrência estar mais forte torna o vosso trabalho mais interessante?
O que sinto é que há uma preocupação maior. Não sei se durante algum tempo houve, não digo desleixo, mas…
António Pedro Cerdeira falava em acomodação…
Se calhar, houve, não sei… Nesta fase, sinto que as pessoas estão mais próximas, sinto a direção mais próxima dos elencos, sinto que há uma preocupação maior! E isso, depois, reflete-se no nosso trabalho.
Passaram quatro anos desde que José Eduardo Moniz saiu da TVI. De que forma é que isso afetou a ficção?
Quando ele saiu, fiquei com pena. Foi a pessoa que apostou em mim. Sei que ele tinha um dedo forte na escolha de elencos, e se fui escolhido para protagonista dos Morangos com Açúcar muito se deve a ele ter dito que sim. Mas com Luís Cunha Velho estamos bem entregues. É uma pessoa que percebe da poda. É um homem que está na estação desde essa altura e que sabe realmente o que está a fazer. E estamos a sentir isso. Desde que o temos como diretor as coisas mudaram. Mesmo em termos de programação, o facto de a novela se ter mantido no mesmo horário é fundamental. Acho que mais do que a qualidade das novelas que a SIC tem apresentado, é o respeito pelos horários e pelas pessoas que estão a ver. Esse foi um ponto muito mais decisivo do que propriamente a qualidade da novela. A ficção da TVI não tem os dias contados. É tudo uma questão de ajustamento e de perceber que o público não é parvo, tem o comando na mão e é ele que decide o que quer ver. Uma novela é para acompanhar do princípio ao fim. E acho que foi por aí que a SIC teve esta pequena ascendência nestes últimos tempos. Mas isso rapidamente se corrige e depois, sim, já vai depender da qualidade dos produtos. E nisso acho que somos mais fortes.
Nos últimos anos, actores portugueses como Diogo Morgado, Paulo Rocha, Ricardo Pereira a apostarem com sucesso na internacionalização. É um projeto seu?
Para já, não. Nunca me ouviu dizer que queria ir para o Brasil fazer formação [risos]. Se calhar, daqui a um, dois anos… O Pêpê Rapazote foi agora… e que idade é que ele tem? 40? Nunca é tarde! É óbvio que todos gostamos de pensar nisso, mas eu gosto muito da vida que tenho aqui. Sou feliz a trabalhar aqui, tenho a minha filha e a minha mulher aqui e sou feliz! Neste momento não preciso de mais nada.
O Pedro “nasceu” na segunda temporada dos Morangos com Açúcar. Acha que ao longo das temporadas a série deixou de ser uma fábrica de atores para ser uma produção em série de figuras públicas?
Não. Pelo menos não foi com esse objetivo que a Plural e a TVI criaram os Morangos. Mesmo depois da minha série, continuou a sair malta muito talentosa. Quando eu entrei, a média de idades era 24, 25 anos. Já tínhamos muito mais vivência do que estas últimas séries, em que muita malta entrava com 17, 18 anos e estava naquela altura da adolescência em que se quer experienciar tudo, e estamos ali na televisão… Acho que isso é um bocado perigoso.
Já foi sondado para ir para a SIC?
Não. Às vezes, na brincadeira [risos]…
Na brincadeira?
Não, nunca houve uma proposta concreta, até porque tenho contrato com a TVI há seis, sete anos e as pessoas que estão na SIC também sabem isso.
Qual é a diferença entre o Pedro Teixeira e “o Teixeira”?
Como assim?
Entre a figura pública e “o Teixeira”, que é como é tratado pelos seus amigos.
O Pedro Teixeira é mais recatado na forma como se apresenta publicamente. As pessoas são muito mazinhas… qualquer coisa que façamos que não seja politicamente correta, podemos levar um traço vermelho por cima, é uma coisa cruel. Tento gerir isso da melhor maneira. Não sou uma pessoa diferente, não sou mais ou menos divertido. Sou low profile, tento passar pelos intervalos da chuva para ninguém me ver. Não quero que falem muito bem, mas também não quero que falem mal.
Pedro é da Amora. Explique-me o que é isso de ser da Margem Sul.
É ser do outro lado do rio, é a melhor vista de Lisboa [risos]! A minha experiência de vida do outro lado, no bairro onde nasci e cresci, era de sair à rua, assobiar e os meus amigos virem à janela e irmos todos jogar à bola. Tenho vivências com os meus amigos desde criança que acredito que outras pessoas tenham, mas acredito que vivi mais e que foi realmente uma juventude muito boa. E ainda hoje, quando vou lá, e vou muitas vezes, sinto-me em casa. É lá que consigo ser eu e estar completamente despreocupado.
Cresceu rodeado de que realidade? Imigração, insegurança, gangues?
Sim… vivi rodeado disso tudo! Eu joguei futebol no Amora [Futebol Clube], na Margem Sul, desde miúdo. Na equipa tínhamos malta da Arrentela, da Torre, da Marinha, do Seixal. Conhecíamos a realidade uns dos outros porque íamos a casa uns dos outros, éramos realmente muito amigos. E, sim, deparei-me como determinadas coisas. Como ator é bom ter vivido isso tudo. São experiências que nunca mais vou esquecer e que acabam por ser boas para a minha valorização pessoal.
O que queria ser quando era pequenino?
Jogador de futebol, claro [risos]!
Teve pena quando deixou de jogar no Paio Pires Futebol Clube?
Sim, tive pena, mas não dava. O último ano já foi muito complicado, a Maria já tinha nascido e aquilo exige que estejamos lá três vezes por semana, mais o domingo. A Cláudia ainda cedeu um bocadinho porque eu disse que era o último ano, estávamos perto de ser campeões e era giro sair assim…
Chegaram a ser?
Sim! Saí, e hoje tenho saudades. Todos os fins de semana vou jogar à bola, mas sem qualquer compromisso. O problema era esse. Eu tinha mesmo de ir porque não gosto de falhar.
Deu muitas dores de cabeça aos seus pais?
Dei. Era um bocado desorganizado, vamos chamar-lhe assim.
Com a escola?
Eu era bom aluno. Problema? Faltava muito às aulas. E faltava às aulas pelas razões mais parvas, como para jogar futebol. Eu tinha uma professora de Matemática, que era a minha diretora de turma, que chegou a ir buscar-me pelas orelhas para ir para a aula. Nesse aspeto, dei muitas dores de cabeça aos meus pais. Depois, no fim do ano, acabava sempre por passar… mas sempre tudo muito aflito! Acho que se tivesse estudado mais tinha sido mesmo um aluno excelente.
Depois de terminar o 12.º ano o que fez?
Andei a trabalhar, fui à tropa…
Quanto tempo?
Seis meses. Mais uma vez, desleixo. Naquela altura, quem tivesse o 12.º ano não precisava de ir à tropa. Eu esqueci-me de entregar o certificado de habilitações a tempo… e lá fui para tropa. Foi giro, foi uma experiência divertida.
Quando é que decide que tinha de se fazer à vida?
Sempre trabalhei para pagar a faculdade. Fui estudar para uma faculdade privada e trabalhei para a pagar, e as coisas aconteceram-me assim na vida. Foram caindo do céu. Eu estava a estudar na Lusófona quando o Fernando Fragata fez o filme Sorte Nula e precisava de malta jovem para trabalhar com ele. Através de um amigo meu, que sabia que eu estava a estudar cinema, fui chamado para trabalhar como assistente de produção. Fui gravar os castings, depois o Fernando pediu-me para ler o texto do Alex [personagem]. Fui um bocado batoteiro porque eu sabia o texto de trás para a frente, sabia quais as pessoas de quem ele tinha gostado e foi um bocado jogar por imitação. Fiquei com o papel, entretanto, fui para os Morangos com Açúcar, aconteceu tudo muito rápido e, de repente, estava a trabalhar a sério.
Ao fim de três anos, quando olha para a sua filha, ainda fica maravilhado com a sua criação?
Sim, eu e a Cláudia falamos sobre isso. Às vezes ela está a dormir ao pé de nós e rimo-nos, daqueles sorrisos cúmplices, a olhar para ela. É mágico, é uma coisa maravilhosa que nos aconteceu. Temos plena noção de que somos uns sortudos, que a vida nos sorriu imenso e que… é isto! Tenho a Maria, ela é uma criança feliz, saudável, é mimadita, mas vai ter de deixar de ser, mas que nós amamos e que nos preenche o dia. Basta um sorriso e nós ficamos felicíssimos.
Pedro e Cláudia estão juntos há nove ano. Há uma perceção pública de que são uma espécie de “namoradinhos de Portugal”. Como se mantém a normalidade numa relação que esteve desde o primeiro dia sob o olhar público?
Sob o olhar público só em determinadas situações. Somos um casal perfeitamente normal, como amigos meus, que não trabalham em televisão. Vamos à rua com o nosso cão, vamos às compras ao minimercado, tomamos café no meu bairro… as coisas normais que toda a gente faz. Quando estamos publicamente, tentamos ser mais contidos nos carinhos e no afeto, mas nada mais do que isso. Continuamos a ser nós próprios e adoramo-nos.
Como fazem a gestão da exposição da vossa vida? Nunca fizeram uma produção fotográfica com a Maria, mas a Cláudia costuma publicar fotografias da filha na página oficial de Facebook.
O grande receio que eu tenho com a Maria não é que ela seja raptada, porque o gajo que fizer isso está bem lixado comigo. Vou atrás dele até ao fim do mundo! As crianças são muito cruéis e eu conheço casos de miúdos, alguns que trabalharam em televisão, que sofreram horrores na escola. Aquela coisa do bullying de que as pessoas falam é real! E acho que é muito mais fácil a Maria sofrer com esse tipo de situações se souberem que ela é nossa filha. Eu quero, e tento, que ela seja uma criança como as outras, normal.
Houve algum momento em que sentiu que as pessoas o viam apenas como o namorado de Cláudia Vieira?
Ah, sim, claro! Não tenho problema nenhum em dizer que isso já me aconteceu e que ainda hoje, às vezes, acontece. O chinês do meu bairro diz-me: “És o namorado daquela rapariga da SIC?” É óbvio que isso acontece porque a Cláudia é uma pessoa muito mais mediática do que eu. As pessoas identificam-na muito mais rapidamente e é normal não saberem o meu nome e dizerem que eu sou o namorado dela. Não tenho problema nenhum com isso.
Nunca o chateou?
Nada, zero.
Como é para si, como homem, ver a sua mulher de lingerie num outdoor de cinco metros de altura?
Ao início tudo me fazia confusão. Quando começámos a gravar os Morangos com Açúcar, sempre que a personagem dela dava um beijinho noutra personagem ficava todo roído. Mas, depois de fazer este trabalho, acho que nos habituamos e começa-nos a passar completamente ao lado. Porque sei perfeitamente o que sinto quando faço esse tipo de coisas e isso é uma grande mais-valia que tenho. Se não trabalhasse nesta área, provavelmente, ia-me fazer muita confusão. Lembro-me de a Cláudia ir fazer O Contrato, em que tinha umas cenas hardcore com o Pedro Lima, e eu disse-lhe para estar completamente à vontade e fazer o que tinha de fazer. Ela estava mais preocupada do que eu por ter de fazer aquele tipo de cenas. E compreendo-a, porque eu também estaria. Mas o meu papel é dar força e desejar que o trabalho corra às mil maravilhas.
A vossa normalidade é alvo de invejas?
Por parte de quem? Não, nunca senti isso. Acho que as pessoas gostam de nós, os nossos amigos, e mesmo os conhecidos. Quando a Cláudia está presente, ela tem uma luz, uma aura tão boa que duvido que alguém consiga dizer alguma coisa. Ela tem, de facto, uma energia maravilhosa. Tudo onde ela toca transforma-se em ouro. Ela é uma pessoa especial.
Fez 32 anos em dezembro. Já se sente um homem adulto?
Não, nada [risos]! Acho que vou ser sempre uma criança. Mais responsável, porque sou pai, tenho contas para pagar. Mas continuo a ser uma criança. E ainda bem!
Entrevista exclusiva à Notícias Tv
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